Esta reportagem especial apresenta a questão do luto materno após perda gestacional, um tipo de luto muitas vezes silenciado e vale a pena conferir! A matéria Um colo vazio foi publicada no Portal BOL/UOL, no dia 23 de abril de 2018.
Um colo vazio
Após perder a filha recém-nascida, ela escolheu exercer a maternidade acolhendo outras mães em luto
BÁRBARA FORTE DO BOL, EM CAMPINAS (SP)
Sexta-feira, 11 de abril de 2014, 20h10. Marcela nascia em Campinas, no interior de São Paulo. Naquela noite, não houve choro, apenas silêncio.
“Você espera que seu bebê nasça chorando. O assustador foi o silêncio, um silêncio ensurdecedor” Flávia Cunha, mãe de Marcela
Foram 18 minutos sem oxigenação, três paradas cardiorrespiratórias e 24 horas de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) até que a pequena Marcela, sonhada por anos, partiu.
Mãe da bebê, a professora Flávia Cunha, de 38 anos, sentiu-se, naquele instante, como se tivesse sido enterrada com a filha. O luto, contudo, a fez perceber ao longo dos dias, meses e anos que poderia voltar a viver – mas de uma forma distinta.
Para ela, ser mãe ganhou um novo sentido; de colo vazio, Flávia tinha a chance de exercer sua maternidade preservando a memória de Marcela e acolhendo outras mulheres para que elas não passassem pela solidão de perder um filho, com o Grupo de Apoio SobreViver.
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