Oi, gente boa!
Sou Ana Claudia Quintana Arantes, médica, escritora, professora e palestrante em temas sobre envelhecimento e morte – e a vida que preenche o espaço desses momentos humanos.
Sou formada pela USP com residência em Geriatria e Gerontologia no Hospital das Clínicas da FMUSP. Fiz pós-graduação em Psicologia – Intervenções em Luto pelo Instituto 4 Estações de Psicologia, especialização em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium e pela Universidade de Oxford. Ajudei a fundar a Casa do Cuidar, organizando e ministrando aulas nos cursos de formação multiprofissionais. Desde 2019, tenho honrado o cargo de presidente da instituição. No atendimento aos pacientes, atuo em consultório e também na Casa Humana, onde coordeno a atenção domiciliar em cuidados paliativos para pessoas portadoras de doença crônica ameaçadora da vida.
Participei do TEDx FMUSP com a palestra “A Morte é um dia que vale a pena viver” e lancei um livro pela Editora Sextante com o mesmo título, que tem sido meu guia para outras prosas e poesias, como Histórias lindas de morrer, Pra toda a vida valer a pena viver, Linhas Pares e Mundo Dentro.
Aqui, com a ACQA, busco reunir tudo isso para despertar a consciência sobre a finitude da vida para que todas as pessoas tenham direito a uma morte digna.
Essa é a maior certeza que temos e a mais difícil de ser encarada. Muitas vezes por medo, por tabu ou por falta de conhecimento.
Mas o que muitos não percebem é que falar sobre a morte não é uma forma de atraí-la, nem negá-la. É entendê-la como parte da nossa história. É um jeito de olhar para a vida com mais carinho, presença e potência.
A ACQA é um ecossistema de cuidado que atua com a prática e o ensino de Cuidados Paliativos para pacientes, familiares e profissionais de saúde. Por meio de atendimento médico e conteúdo, construímos diariamente a ponte entre a vida e a morte.
Tudo feito para que as pessoas descubram que a morte pode ser o começo para o despertar da vida. Então, que tal buscar um novo olhar sobre ela?
Aprovada pelo Senado Federal em agosto e sancionada pelo governo em setembro de 2021, a Lei 14.198/21 regulamenta videochamadas para pacientes internados em enfermarias, apartamentos e unidades de terapia intensiva (UTIs), impossibilitados de receber visitas de seus familiares.
De autoria do deputado federal Célio Studart (PV-CE), o projeto de lei foi batizado pela sociedade de Lei Ana Claudia Quintana Arantes, que mobilizou a população em favor de sua aprovação com a campanha Preciso dizer que te amo.
Em novembro de 2022, o CNE (Conselho Nacional de Educação) reconheceu que o aluno de graduação em Medicina deve receber formação e treinamento sobre competências específicas, abrangendo a comunicação compassiva e efetiva com pacientes, gerenciamento de dor e outros sintomas, princípios e boas práticas de cuidados paliativos, bem como critérios de indicação para cuidados paliativos precoces (ao diagnóstico de doença ameaçadora de vida) e indicação e manejo de cuidados de fim de vida incluindo, além do controle de sintomas de sofrimento físico, a abordagem de aspectos psicossociais, espirituais e culturais dos cuidados e também identificando riscos potenciais de luto complicado.
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