Ana Claudia Quintana Arantes começou a ficar conhecida do grande público em 2012, depois que uma palestra dela viralizou. Médica referência em cuidados paliativos no Brasil, ela disse, lá, uma frase que virou mantra e o título do livro que a transformou em escritora best-seller publicada em diversos países: A Morte é um Dia Que Vale a Pena Viver.
Lançado originalmente em 2016, o livro, no catálogo da Sextante, já foi o mais vendido em muitas ocasiões e ocupa hoje o segundo lugar na categoria Morte e Luto, Saúde e Família na Amazon. Ela perde para ela mesma. O mais vendido nesta categoria é Cuidar Até o Fim, o livro que ela acaba de lançar e sobre o qual ela conversou com o Estadão. O terceiro lugar? Ela, de novo – com Histórias Lindas de Morrer. Ao todo, seus livros somam 1 milhão de exemplares vendidos.
Como a morte é um dos grandes temas do cinema e da literatura, porque é um dos grandes temas da vida, perguntamos à médica e escritora quais são os livros e filmes que melhor retratam as questões que envolvem a morte – a consciência da finitude, a preparação para o momento final, a despedida. E de que forma a arte pode ajudar neste momento.
“A literatura e o cinema são caminhos que não exigem tanta coragem para a gente encarar – como a vida exige. Então é mais fácil você ler um livro sobre a história de uma pessoa com Alzheimer do que você ter o diagnóstico ou cuidar de uma pessoa com Alzheimer. Você vai mais feliz para ver uma peça de teatro sobre luto ou situações difíceis, vai ao cinema para ver uma condição crítica de adoecimento, de finitude… Você vai com o propósito de aprender e de ver como a arte pode beneficiar a experiência da vida real”, ela explica.
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